quinta-feira, 12 de novembro de 2009

A revolução da web em plena evolução

Tudo tem início com um primeiro passo. Um Big Bang. De repente, uma explosão de criatividade e muita crença numa ideia evasiva revolucionaram a forma de comunicação da humanidade.

O plano nasceu há 20 anos. A partir do pensamento do físico inglês Tim Berners-Lee, a World Wide Web (em português, rede mundial de computadores e que hoje em dia conhecida intimamente como “www”) se solidificou, dia após dia, no cotidiano das pessoas. Tudo porque sua base, que inicialmente era de mão única, se tornou uma via dupla.

Explica-se. Nos primórdios da Internet, haviam poucas páginas disponibilizadas na rede. Foi a época em que os grandes portais se consolidaram. Entretanto, o conteúdo inserido neles era unidirecional – os sites produziam e divulgavam textos, sem nenhuma forma de interação. Esta época ficou conhecida como a era do Web 1.0.

O tempo desfez essa tirania. Os internautas passaram a ter o poder da informação em mãos. Qualquer um pode incluir textos em seus blogs, inserir vídeos no Youtube, colocar álbuns de fotos em sites de relacionamentos. Com a interação pública, nascia a Web 2.0.

Sites, blogs, fotologs, Wikipedia, YouTube, páginas de busca, RSS, tags... As pessoas podem, hoje em dia, ditar, editar e acreditar que tudo que ela insere na Internet é um documento vivo e disponível para quem navega pela rede mundial de computadores.

A Web 2.0 possibilitou uma impressionante troca de dados. Um fenômeno que sequer era imaginado na Web 1.0. Hoje, tudo o que surge numa página pode ser respondido e discutido. Antes, só era recebido.

E é essa interação que movimenta a Web 2.0. Na Web 1.0, o usuário era um ser passivo. Agora, ele pode dar sua opinião e criar seu próprio conteúdo, seja trocando informações em fóruns, escrevendo em blog, tendo um perfil em uma rede social, entre outros exemplos.

Adaptação dos sites jornalísticos

É bem verdade que o surgimento de várias ferramentas influenciaram essa tendência. Tanto que os sites tiveram que ceder à interatividade para seguir a onda da Web 2.0. Afinal, eles perceberam que a participação direta do internauta transformou radicalmente a Internet.

Algumas empresas chegam a ingressar com perfis e comunidades em sites de relacionamento, blogs corporativos e fóruns, visando a criação de uma identidade mais interativa que na era da Web 1.0. Isso as ajuda a se aproximar do internauta.

Nos sites jornalísticos, a abertura é maior do que na Web 1.0. As notícias trazem espaços para comentários, para discussão com o autor de uma matéria e enquetes. Isso sem falar em projetos que utilizam imagens e textos enviados por leitores, um processo cada vez mais usado nos dias atuais.

Porém, no âmbito jornalístico, pode haver um conflito de estilos entre profissionais do ramo de comunicação e blogueiros, por exemplo. Os jornalistas precisam cada vez mais se adequar e criar uma nova alternativa diante da avalanche de “ilustres desconhecidos” existentes por trás de um blog.

Atacar um blogueiro e desconfiar de alguma revelação feita em um blog é impedir a liberdade de expressão. A Web 2.0 permite isso. À imprensa, cabe assimilar essa informação, analisar a veracidade dela e se aprofundar no tema. Mas esse é só mais um passo de uma ideia que completa 20 anos – e que tem muitos caminhos para trilhar.

Um comentário:

Curso Jornalismo Online segunda edição disse...

Oi Douglas,
Exercício correto. Texto objetivo e enxuto. Apenas duas observações: é sempre bom dar os links dos sites e matérias que você consultou. Na web isto é facil de registrar e além disso transmite credibilidade do visitante. Ao usar links prefira sempre dar o endereço de documentos citados, páginas especificas em vez de fornecer URLs muito conhecidas. Em vez de dar o link do Google vale mais a pena dar a URL da página do Google Reader, exemplo. No caso de um jornal muito conhecido é desnecessario dar a home page, mas se você citou uma matéria do jornal é essencial dar o link da página que você visitou.
Outra observação é procurar usar ilustrações. Não é obrigatório, mas um dos objetivos deste curso é incentivar os participantes a experimentar a combinação de texto, imagens e audio numa narrativa jornalistica online. O uso de recursos multimidia é muito facilitado na Web e as pessoas já estão se acostumando com eles. Assim vão acabar cobrando de quem produz conteudos online.
Qualçquer duvida me fale.
Um abraço
Castilho